sexta-feira, 22 de novembro de 2013

retrospectiva casa lima d'artes


release:

Abertura: 23 de novembro, sábado, das 11 às 18h

Período: De 23/11 a 23/12
de segunda à sexta , de 10 às 18h e sábado de 10 às 14h.

Local: Casa Lima D’artes, rua Lima Duarte, 86, Carlos Prates, BH/MG
Telefone: 31 3462 4324 casalimadartes@gmail.com

Coletiva de pinturas que reúne 5 artistas mineiros: Carlos Macedo, Gilberto de Abreu, Juarez Dias Costa, Lídia Miquelão e Rachel Gilberti.

São 5 assuntos, cada um com uma poética e cada assunto uma história a parte. As poéticas se encontram para fechar o ano de 2013. Os artistas presentes nesta mostra fizeram parte das páginas iniciais da galeria. Cada artista trás na bagagem uma grande travessia neste universo tão peculiar e sensível que é o universo das artes plásticas.

Mineiro de Betim, autodidata, o artista plástico Carlos Macedo, descobriu o universo das artes plásticas ainda adolescente. Ele trabalhou muitos anos como moldureiro, o que o levou a travar contato com pintura, desenhos, colagem, gravuras e objetos. Ao encontrar as superfícies das pinturas e encarar o desafio de preencher as telas em branco, construiu uma carreira longe da badalação do mercado.

“ -A gente anda tão envilecido que não merece participar do mundo do Gilberto de Abreu, mas quem entra nele, mesmo os cretinos, não sai impune. sua poesia brota tão pura que machuca. e às vezes machuca fundo. (wander piroli).
- O Beto traz para perto da gente a ligação do sonho com o real. liga o consciente ao inconsciente como quem abre uma janela e deixa entra o sol. (lô borges).
- O surpreendente é o lirismo com que ele monta as suas cenas, os elementos-personagens e a ênfase no instante reflexivo que a experiência solicita. A graça das formas, as cores e desenhos positiva e anula o terror quanto ao desconhecido. (walter sebastião).”

Juarez Dias Costa natural de Belo Horizonte, formado em desenho industrial e comunicação visual pela Fuma em 1981, publicidade e propaganda pela Fame em 2005 e também cursou cinema entre 2007 e 2008. Foi diretor de arte de três filmes de curta metragem. Tem no curriculum uma dezena de exposições individuais e outra dezena de coletivas de 1974 a atualidade. De 1998 a 2008 residiu, trabalhou e realizou individuais na Espanha, Portugal e Alemanha.

Lidia Miquelão, natural de belo Horizonte, Iniciou seus estudos acadêmicos em artes plásticas na Fundação Escola Guignard - atualmente UEMG de 1978 a 1988. especializando-se em pintura (Carlos Wolney, Orlando Castanõ e Pedro Augusto), desenho de criação (Marco Túlio de Rezende) e cerâmica (Teresinha Escobar e MaryLane Amaral).
Morou de 1994 a 1995 nos Estados Unidos, Rochester/ Nova York, tendo frequentado “Creative workshop: Clay Technique (Arthuro de Vitalis) e Advanced Oil Painting (Philip Murray), no Memorial Art Gallery of University of Rochester.
Participou de várias oficinas nos Festivais de Inverno da UFMG, nos anos 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002, com os seguintes artistas: Mário zavagli, Fernando Velloso, Clébio Maduro, José Alberto Nemer, Marco Túlio Rezende, Paulo Whitaker e Leda catunda.

    Natural de Belo Horizonte, Rachel Gilberti residiu durante vários anos nos Estados Unidos. Nos quadros, ela retrata com vários ângulos diferentes, diversos locais que já visitou, como instalações na Itália, e mercados de flores na Guatemala.
Graduada em Arte de Estúdio e Ciência Política na universidade de Denison, Ohio, Rachel Gilberti também estudou na Itália e já trabalhou com cerca de seis projetos de arquitetura nos Estados Unidos.

CONTATOS:
(31) 3462 4324 CASA LIMA D’ARTES
(31) 8810 8260 MANOEL HAGEN

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

uma cena do cine do real


em frente ao galpão de compra e venda de papeis para reciclagem
tem umas barracas"os" improvisada(o)s, onde parece comum que algumas das pessoas que recolhem esse tipo de material espalhado pela parte pública da cidade, passem ali a noite, para bem cedo trocarem o enorme conteúdo vertical de papeis amassados nos seus carrinhos por outros pedacinhos de papel, que valem o $ que está neles escrito.
o galpão é esquinado por avenidas; uma tem o ribeirão arrudas canalizado, 
e em parte da outra começa e passa acima dela própria um viaduto, onde, embaixo dele e em frente ao galpão, tem mais algumas poucas  barracas“os” improvisada(o)s.
e é nesse lugar, embaixo do viaduto e em frente ao galpão que o nosso ônibus parou obediente à luz vermelha do semáforo.
e então vimos:
 ali em meio àqueles papeis fardos carros de madeira barracas”os” tinha duas mulheres já bem vividas, duas donas senhoras marias vivendo um momento especial; elas se abraçavam, se beijavam sorriam corriam por ali se tropeçando se esbarrando e retornavam aos  abraços e beijos com gritinhos e sorrisos felizes, prenunciando uma noite feliz, uma madrugada feliz um tempo feliz reciclando sentimentos e por que não, também nos envolvendo de alguma forma numa reciclagem.
embora para elas talvez nem existisse aquele coletivo ali ao lado iluminado/iluminando-as.
ali parado esperando uma luz verde
pra então seguir seu itinerário...