quinta-feira, 25 de abril de 2024

momento coleções - márcia brás

 conheci a marcinha há uns tantos anos atrás, conforme o relato dela: foi quando ela deu uma carona pra mim e pro leo maciel, quando nós dois voltávamos de uma exposição no museu chica da silva, em diamantina. eu acho que foi antes, mas talvez por ela me parecer uma pessoa que eu já conhecia há mais tempo, fiquei com essa sensação. 

isso foi em 1987, de lá pra cá alguns dos meus quadros começaram a mudar de endereço: como ela tinha uma importadora, ela trazia tintas pra mim dos eua, aqui eram bastante caras e a gente permutava em quadros. uns ela comprava e outros eram permutados, não só em tintas.

depois ela se mudou pra alemanha, mas mesmo assim, quando ela vinha por aqui, voltava sempre com um quadrinho meu na bagagem. depois se mudou pra suiça e continuamos
a nossa amizade e a coleção.

alguns desses quadros: 




esse foi o primeiro, é um pedaço de um painel de 8x8ms que fiz pra cenário do show 'a via láctea' do lô borges. esse painel tem uma história muito interessante que um dia contarei aqui mesmo no 'papel elétrico'




esses foram ilustrações no 'suplemento literário do mg'










originais do livro 'de versos' de gilberto de abreu e paulinho pedra azul. edições giordano
























alguns quadros da coleção marcia brás

sexta-feira, 12 de abril de 2024

desenhos na pele do planeta - luana cacique e gilberto de abreu

  



alguns desenhos da luana













desenhos do gilberto
















  






apenas para registro. a exposição aconteceu de 20 de  janeiro à 24 de fevereiro, com mais duas semanas de prorrogação.













sexta-feira, 2 de setembro de 2022

 meu avô cientista



   Durante esses quase cinquenta anos passados, me acostumei a ver a imagem do personagem 

"meu avô cientista" ser reproduzido em vários formatos, tamanhos, suportes e até em tatuagens. 

Tudo isso sendo feito por desenhistas e pintores desconhecidos para mim. Claro que muito disso

acontece pela ligação do desenho com o início da carreira do músico Beto Guedes. do encarte do disco 

"a página do relampago elétrico" à capa do álbum "sol de primavera".

Eu, até o fim do ano retrasado tinha uma distância material daquela aquarela com linhas e 

fios de telefone, e nunca tinha passado por minha cabeça "tocar" o personagem como se toca uma

música que se gosta muito. 

. Até que atendendo um pedido do colecionador e psiquiatra, dr Delcir da Costa 

e seu genro Wadson, fiz um trocando as linhas,fios de telefone e a aquarela pela velha e boa pintura.

Foi como se tocasse uma música que se gosta muito. Dalí pra cá a receptividade tem sido tão boa que 

originaram esse ambiente, na exposição em que o "meu avô cientista" tem movimento, atravessa vários 

lugares e situações no dia e na noite. Como diz o Fábio Carvalho: cinema



bycicletinhas

   A primeira surgiu há mais de 30 anos para um barrado em silkscreen de vestidos da confecção 

"aluar" de Míriam Abreu. De lá pra cá esses quadros vem evoluindo sistematicamente até culminar 

nessa série feita exclusiva para essa exposição.







noturnas

   As noturnas até chegar ao quadro passou por muitos caminhos; primeiro ela veio como desenho na história

em quadrinhos "emoção silenciosa" publicada na revista "meia sola" 1977, e também ilustrando um texto do 

Wander Piroli, "entre nós não haverá sacanagem". Depois fiz uma num telão  de 5x8 metros que foi cenários de muitos shows 

do músico Toninho Horta pelo brasil afora, durante uma década. 

Aí elas foram pros quadros a óleo onde sempre provocam muita emoção e admiração.

Essas quatro noturnas que compõem a exposição são os únicos quadros que não foram pintados pra essa mostra, e estão graças 

a generosidade do sr Josimar em ceder toda a casa J para essa exposição que traz uma força emotiva muito grande. 




                                                                                              gilberto de abreu setembro de 22