sábado, 23 de maio de 2009

boa noite

a noite me pede um poema/ um pequeno pedágio/ para que eu possa/ ir dormir/ nela// entro/ calmo amarelo/ incandescente/ rumo ao seu infinito escuro/ dou a ela essas palavras/ lhe digo e peço// vai bem / leva contigo esses versos/ e talvez serenada/ me acalenta com eles/

quarta-feira, 20 de maio de 2009

lançamento - algumas fotos

as fotos acima foram feitas por: renata queiroz e rafael abreu
essas fotos foram tiradas pela luciana lunardi, menos a que ela é fotografada, que até o momento não sei o autor(a) . alow. quem tiver mais algumas envie-as para postarmos aqui no papel elétrico

quarta-feira, 6 de maio de 2009

o avesso do tropeço - lançamento

dênio albertini me convidou para participar, e até envolver mais poetas para apresentar o nosso trabalho da cia joão gilberto e clarice, num show nos palcos armados em algumas estações do metrô durante a noite e madrugada, num projeto chamado 'carlsberg music station'. cada sábado pra domingo durante um mes se apresentaram n grupos variados, e sempre um grupo de poesia também. teve numa manhã um café/encontro de artistas e imprensa, e lá ouvi uma frase do poeta marcelo dolabela, que sintetizou marcando pra mim o momento e a nossa frequencia, e a frequencia do nosso fazer poético.: a poesia é a única arte que ainda não entrou no mundo pop. é verdade, a poesia entra no mundo pop através da música, no cinema, ou mal usada pela publicidade, o que na verdade nem entra por aí, já que deixa de ser poesia e passa a ser somente uma sensação poética e nostálgica ao pensarmos no coitado que fêz 'aquilo'. isso é pra dizer que 'o avesso do tropeço' ao ser lançado numa praça pública reafirma a frequencia de colocar a poesia no mundo pop, por ela mesma, trazendo atrás de si várias outras artes. não quero dizer que terça feira teremos um grande espetáculo multiartes capitaneado pela poesia na praça do a do b e do c. não, não é assim, mesmo porque não tenho nenhuma e$trutura por trás bancando esse tal espetáculo multiartes com todos os seus gastos e trâmites burocraticos nescessários à sua realização numa praça púbica. não, o que vou fazer é o lançamento de um livro pop no caramanchão do quarteirão cultural da praça abc, aqui agora chamada de praça das primeiras letras, aonde quero receber os amigos e a todo o público num local público, entremeando em intervenções poéticas e sonoras, ancorados no dalva botequim musical. o livro pop 'o avesso do tropeço' busca assuntos mais profundos e importantes de uma maneira mais simples, concisa e direta. assuntos de nossa humana realidade cotidiana. na maioria de suas páginas respira a criatividade. são poemas que causam a sensação física de um tropeço ao avesso. são poemas que, quando o tropeço é metafórico, trazem a lógica psicológica da virtude, como um caminho do chão para cima.

o avesso do tropeço - a tela

essa é a foto da tela a óleo de 40x40 cms, que deu origem ao poema 'o avesso do tropeço', pois completando essa pintura veio escrito com grafite o seguinte:
não falo nada
nem ajo na calada
anoiteço e aconteço
faço jus
à minha luz
apreço ao permaneço
avesso