em 29 de outubro de 2010 fiz um post aqui no
papel elétrico, onde eu alertava aos frequentadores do blog, sobre a situação em que se encontrava o
amaury dentro da baixaria que se tornara o 2° turno da eleição presidencial.
esta pessoa é o
amaury ribeiro júnior, que conheci e convivi quando frequentávamos o
café urrubu do ator
helinho, irmão do
hélcio zolini, colega de profissão do
amaury recém chegado a bh, que o levou ao
café urrubú, sendo adotado por ele como um de seus locais preferido (e vice-versa).
nós, os poucos e fiéis frequentadores do bar cultural nos divertíamos muito ouvindo-o contar as suas verdadeiras aventuras/making of, dentro disso que é o jornalismo investigativo.
de repente vejo nos noticiários o
amaury sendo processado, difamado, pelo exercício do seu próprio ofício, tudo muito estranho; pela internet lí e linquei para os daqui do
papel elétrico o seu depoimento à polícia federal para que pudessem ver na íntegra o que a imprensa estava publicando em trechos duvidosos, manipulados.
pelo conteúdo explosivo do livro que ele estava fazendo temi pelo
amaury, foi quando fiz este post:
http://www.gilbertodeabreubr.blogspot.com/2010/10/intermezzo-xix-os-poroes-da-privataria.html
agora,
o livro tão falado e esperado pela
grande mídia (internet) e praticamente inexistente pra
grande imprensa (revistas, jornais e televisões), contém tudo aquilo que foi prometido, não só no material técnico documental como também em
jornalismo, esse ser invisível que é vital e vitaliza a todo aquele que o pratica, encantando com informações a todos que se interessam.
o que me leva a escrever sobre o
privataria tucana, além de dar um retorno a quem passou os olhos nessas
páginas elétricas de 29 de outubro de 2010 até hoje, é que vi nele um
livro,
esse que os poetas filósofos e escritores dizem que muda as coisas...
e teria sido mais um livro sobre esses assaltos que nós brasileiros tanto sabemos, e que muitos sentem na carne e que custam muitas vidas e sonhos, afirmando sempre
que a lei é uma coisa, e a justiça é outra. não fosse a entrada da figura humana do
próprio autor dando novas tintas às suas palavras. e essas tintas foram essenciais para o
livro.
quando a imprensa aqui no brasil age como partido político, ela é chamada de
pig (partido da imprensa golpista), e foi como
pig que foram pra cima do
amaury, o mesmo que já os enchera de prêmios e citações por suas excelentes e corajosas reportagens), e o
amaury se viu no pântano, acuado numa orquestração que usava uma partitura já manjada, mas sempre executada pelos podres poderosos; o '
amaury agora era o pior cara desse país'.
só que ele não estava sozinho, além do
jornalismo e os que o representam, tem aquele que é:
um filho seu não foge à luta.
o amaury no pântano não era novidade, ele sempre estava lá como jornalista investigativo colhendo
pepitas para as suas reportagens, as mesmas que davam credibilidade aos jornais que agora o difamam ou tentam pôr em dúvida a capacidade e a própria honra do ser humano
amaury ribeiro júnior.
só lhe restou um espaço onde ele pudesse se defender plenamente: o livro.
e aí toda aquela papelada fria e burocrática começou a produzir calor, o texto foi fazendo a luz, e saindo dessa coisa mais forte que bate dentro de um sentimento coletivo amalgamando tudo, pulsou na minha frente um
livro, esse que os poetas filósofos escritores jornalistas professores dizem que mudam as coisas...
o conteúdo já era esperado desde que na adolescência tomei consciência que vivia num país colonizado onde a elite política sempre entregava o ouro assim formando a elite financeira (com exceções, claro), aqui e na américa do sul, mas tanto aqui como lá, e da minha adolescência até agora (um filho seu não foge à luta), cada vez mais o estrangeiro tem levado menos... talvez isso seja mais um ingrediente pra crise deles.
mas em
a privataria tucana tudo isso tem o sabor do novo, a literatura do
amaury tem o poder de nos levar pra dentro desse mundo, penetrar no meio dos
corruptos tupiniquins e seguir seus golpes, dá até pra sentir o coração do corrupto embolsando uma bolada de milhões de dólares...
é, o livro é real.
o que eu espero é que instalada essa
cpi que o
livro gerou, os bons políticos, independente de partidos, consigam nos livrar dessa gente e seus corruptores com o seu dinheiro sedutor, devolvendo o dinheiro a quem tem direito:
o povo brasileiro.
enfim, quero que se faça ver a tão falada, raríssima e conclamada
justiça.
ps:
todas as informações que compõem este texto foram por mim recolhidas na
grande mídia, somado ao que conheço, agora mais, do
sr amaury ribeiro júnior, claro que não juntei a isso as 'informações' que a
grande imprensa tentou passar, pois elas só esclareceram mais as coisa pra mim, se tornando mais um ingrediente pra áurea do
livro; esse que os poetas filósofos escritores jornalistas políticos professores artistas médicos engenheiros frentistas cientistas verdureiros atletas.....
ps1 :para ver um ensaio fotográfico sobre o café urrubu, clique no linque a seguir:
http://gilbertodeabreubr.blogspot.com/2010/01/momento-saudades-noites-no-cafe-urrubu.html