terça-feira, 19 de junho de 2012

as 2001 noites de beagá - fim do primeiro episódio


clique na imagem para ampliá-la, e se quiser ampliar a tela clique na tecla:  f11 acima no teclado, e torne a clicá-la para voltar ao normal.











        as 2001 e umas noites de beagá começou a ir pro papel ao som da voz do piero bagnariol e seu sotaque italiano: você poderia fazer uma historinha de agora pra gente publicar na graffite.
a graffiti havia me procurado por eles estarem fazendo o encarte da revista sobre a meia sola, álbum em quadrinhos de 1977 do qual eu participara. chamei o gazineli e nos encontramos no café urrubu com o pessoal da graffiti para a entrevista. antes de nos despedirmos o piero me mandou a frase em negrito acima. isso era 1998, 99.
a ideia das 2001 noites já estava me rondando ante a proximidade do ano 2001. achava e acho tudo a ver bagdá com beagá, as noites em comum sempre gerando infinitas histórias, e mil e uma com duas mil e uma.
assim a ideia foi pro papel saindo em 4 edições da graffiti, entre 1999 a 2001.
as páginas 3, 4, 5 e 6.ganharam uma outra variação indo pra animação, música e poesia; você pode conferir através do linque a seguir:  http://www.youtube.com/watch?v=KscyjJrWfTg


quinta-feira, 7 de junho de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

fernando bocca - nalguma estação lunar...







   eu e o tatta spalla estávamos descendo rapidamente a rua leopoldina, no bairro santo antônio, em bh,
quando passávamos na região dos bares, de um deles saia uma voz conhecida e estimada cantando uma canção.
'apenas apanhei na beira-mar, um taxi pra estação lunar. apenas apanhei na beira-mar um taxi pra estação lunar'
era o fernando bocca, a gente tava com pressa , mas não resistimos e entramos, passamos pelo bar,  ele cantava num espaço ao ar livre, era cedo, umas 9. não tinha ninguém a não ser os garçons virados para ele, todas as mesas ainda vazias, era cedo. eu e o tatta ficamos assistindo alegres, tava muito bom, ele cantava bem demais, quando no meio da música ele fala: queria agradecer as presenças ilustres dos meus amigos gilberto de abreu e tattá spalla. todas as cadeiras e mesas nos aplaudiram.
   ele era demais, esse cidadão  está dentro dos alicerces da massa que faz a cultura dessa cidade.
um ser humano que deixou muitas saudades.
em 1994 fiz a capa do seu cd e fita cassete, acima cópias do material gráfico do cassete. infelizmente não tenho cópia do cd. se alguém tiver, disponibilize na internet. essas gravações são muito boas.