um dos quadros da ópera visual
os temporais do tempo era
o bandolinista insólito, performado por
roberto wagner.
em determinado momento ele começava a tocar seu bandolim lá no camarim, vinha se aproximando até entrar em cena, passava pelo palco, pela plateia e saía do teatro. (tinha dias que ele saia andando e tocando pela rua, e nem voltava).
este local se chamava
crepúsculo dos deuses e era capitaneado pelo
antonioni e a
clarisse, nesse espaço eu,
roberto e
oswaldo medeiros, criamos o
painel vivo, que consistia em três performances, uma por semana e uma de cada um de nós três. o
wadim (
oswaldo medeiros, terceiro da esquerda pra direita, na foto acima), fez a dele, o roberto em seguida, e eu fiz
os temporais do tempo, que acabou se extendendo em temporada de mais quatro fins de semana.
acima
nino stutz,
roberto wagner e
sonale murta, no camarim.
os temporais tinha também no elenco o ator e bailarino
lú bertoni,
lucio tadeu, tattá spalla,
hélio zolini e depois
adyr d'assumpção substituindo o
nino e o
lú.
o ano é 1987.
nesse espaço cultural
crepúsculo dos deuses em março foi criada
os temporais do tempo, que no fim do ano faria uma apresentação na grande galeria do
palácio das artes (veja aqui no
papel elétrico em postagens de 20 de maio a 11 de junho do ano passado, algumas fotos e mais detalhes dessa que foi a última apresentação ao vivo da ópera visual).
fotos deste post
ricardo bacha.
2 comentários:
Olá Gilberto, fiquei feliz de encontrar seu blog e poder conhecer mais um pouco de sua arte. Viajei tantos anos com seus desenhos em Sol de Primavera e Nuvem Cigana. Agora vejo que tem muita, mas muita viagem a mais :) Paz e saúde para você, e um beijo.
Andréa
valeu andréa, grato pelas palavras
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